Tenho buscado e não encontrei respostas para isso. Não encontrei nada na Bíblia que sirva de base para essas festanças em nossas igrejas. Ainda creio que as transformações na vida das pessoas independem totalmente de que ano seja. Não consigo conceber O DEUS soberano criador de todas as coisas se pautando por calendários humanos. Como prova que toda essa parafernália de "passagem de ano" é uma invenção puramente humana reproduzo a seguir uma matéria do Jornal O Globo tratando sobre este tema:
Calendário faria Natal sempre cair no mesmo dia da semana
Proposta de
cientistas eliminaria variação de ano a ano nos dias das datas
Publicado:27/12/11 - 17h32
Atualizado:27/12/1
RIO - Pesquisadores da Universidade
Johns Hopkins, nos EUA, descobriram uma maneira de fazer o tempo parar, pelo
menos no caso da variação dos dias da semana que as datas caem de ano a ano.
Com ajuda de programas de computador e fórmulas matemáticas, o astrofísico
Richard Conn Henry e o economista Steve H. Hanke, criaram um novo calenário em
que cada período de 12 meses seria exatamente igual ao anterior. Assim, se o
Natal deste ano caiu em um domingo, ele continuaria a ser comemorado no mesmo
dia da semana pelo resto da eternidade. No novo calendário, os meses de março,
junho, setembro e dezembro teriam 31 dias, enquanto todos os demais ficariam
com 30.
- Nossa proposta oferece um calendário
estável que é absolutamente idêntico de ano a ano e permite um planejamento
permanente e racional das atividades, desde os anos letivos até os feriados –
defende Henry. - Imagine o tempo e esforço despendidos todo ano no planejamento
de cada organização no mundo e fica claro que nosso calendário tornaria a vida
mais simples, com benefícios dignos de nota.
Além das vantagens práticas de
aniversários e feriados caírem sempre no mesmo dia da semana, os benefícios
econômicos seriam ainda maiores, considera Hanke, especialista em economia
internacional e política monetária.
- Nosso calendário simplificaria os cálculos financeiros – conta. - A
contagem diária é necessária para determinar os juros acumulados por hipotecas, títulos e outros instrumentos e
nosso calendário atual está cheio de anomalias que levaram ao estabelecimento
de várias convenções numa tentativa de simplificar esses cálculos. Já nosso
calendário permanente tem um padrão trimestral previsível de 91 dias, com dois
meses de 30 dias e um terceiro de 31 dias, que nos livra destas convenções
artificiais na contagem diária.
Segundo Hanke e Henry, seu calendário é
uma melhoria de vários outros apresentados por indivíduos e organizações ao
longo do último século.
- As tentativas de reforma fracassaram
no passado porque todas elas envolviam a quebra do ciclo de sete dias da
semana, o que não é aceitável por muitas pessoas por violar o mandamento de
guardar os sábados e nossa versão nunca quebra este ciclo – explica Henry.
Segundo ele, o novo calendário é mais
conveniente e fácil de usar que o o atual gregoriano, instituído há mais de
quatro séculos, quando em 1582 o Papa Gregório alterou o calendário instituído
por Júlio César em 46 a.C.. Numa tentativa de sincronizar o calendário juliano
com as estações, o papa removeu 11 dias de outubro naquele ano, com o dia 15 se
seguindo ao dia 4. Esse ajuste foi necessário para lidar com o mesmo problema
complexo que faz tão grande desafio a criação de um novo calendário: o fato de
que cada ano terrestre dura exatamente 365,2422 dias.
Hanke e Henry resolveram o problema dos
pedaços extras de dias abandonando os anos bissextos em favor de uma semana
extra a ser adicionada ao fim de dezembro a cada cinco ou seis anos,
sincronizando o calendário à mudança das estações enquanto a Terra orbita o
Sol.
Além de defenderem a adoção do novo
calendário, Hanke e Henry querem abolir os fusos horários em favor de uma “hora
universal” de forma a sincronizar datas e horas em todo mundo, favorecendo os
negócios internacionais.
- Uma mesma hora e uma mesma data em
todo o mundo – argumentam em artigo a ser publicado em janeiro do ano que vem
no periódico “Global Ásia”. - Reuniões de negócios, tabelas de campeonatos e
anos letivos seriam idênticos todos os anos. A cacofonia de fusos horários,
horários de verão e flutuações de calendários de hoje estaria encerrada. A
economia – e todos nós – receberia um dividendo de harmonização permanente.
Leia mais sobre esse assunto em
Muito interessante. Não tem mesmo nada haver com Deus.
ResponderExcluirÉ coisa de economista. E, os cristãos ainda vão se envolvendo nisso com muito emoção.
Não é fácil meu amigo Fábio.
abraço,