"A Bíblia começou a ser escrita há mais
de 3000 anos, e desde seu inicio se revelou um livro sem rival no poder de
moldar culturas e civilizações. Essa força permanece inesgotável. Ler a Bíblia
é essencial para entender o mundo do qual viemos e em que vivemos hoje".
O texto acima é a
introdução da matéria especial intitulada "A ATUALIDADE BÍBLICA",
publicada pela Revista Veja em dezembro de 2009, e ele deixa latente a
influencia exercida pela Bíblia sobre a humanidade. Reforçando o texto em
questão, pode-se citar também o fato, de que a Bíblia é o livro mais vendido e
o mais lido de todo o mundo. Diante dessas informações, surgem algumas
perguntas inevitáveis: "Há relacionamento entre o livro mais lido (Bíblia)
e o assunto mais discutido do século XXI (aquecimento global)?";
"Preservação e sustentabilidade ambiental fazem parte dos ensinos
bíblicos?. A resposta é sim para as duas perguntas, e com explicações lógicas e
claras, tanto para os cristãos, quanto para os não cristãos, e também para os
que não creem na existência do CRIADOR.
Ao olharmos para a Bíblia, despidos das
crenças místicas religiosas e supersticiosas, constatamos com facilidade que
ela ( A Bíblia) não é um mero "manual de instruções", nem um simples
"tratado de moral e ética". Constataremos que mesmo sendo escrita em
épocas diferentes, por pessoas diferentes, há uma unidade em seu conteúdo
mostrando um só propósito a cada narrativa: "O propósito de um ser
infinito em se relacionar com outros seres, que são finitos". Na busca desse relacionamento,
o infinito utiliza-se de um principio básico imutável que é o do plantio e da
colheita através do amor, tanto no sentido vertical, quanto no horizontal, ou
seja, não há como amar no vertical sem amar no horizontal e vice versa.
Constataremos ainda que em nenhum outro livro será encontrado uma abordagem
mais clara entre o relacionamento do Homem com o Meio Ambiente. Um foi criado
para o outro e por causa do outro.
Essa noção de interdependência é cristalina
nos três primeiros capítulos da Bíblia (Gênesis 1, 2 e 3).
A maior dificuldade para perceber que há uma
estreita ligação entre a Bíblia e o momento atual vivido pela humanidade se
alicerça basicamente em dois pontos de vista:
Primeiro-- Nos mitos, superstições e
interpretações alegóricas, propagados e ensinados por muitas doutrinas
religiosas.
Segundo-- No ceticismo dos que se julgam
sábios e acima de qualquer tipo de crença.
Os dois lados, ao invés de buscar a verdade nas narrativas bíblicas, preferem ocupar o tempo se criticando mutuamente, ou desmoralizando a doutrina da parte oposta.
Ao fazer essa "proposta
reflexiva" é importante recordar a reportagem especial sobre o BIG BANG, (REVISTA
VEJA: 25/06/2008). Na pagina 125, há um texto que diz: "As soluções cientificas modernas para o
nascimento do universo, a origem da vida e o surgimento da humanidade muitas
vezes parecem extraídas das passagens bíblicas".
Esta é uma verdade, pois, afinal de contas, é
na Bíblia que encontramos não só a explicação para o BIG BANG (nascimento),
como para o BIG CRUNCH (morte), da forma como o renomado físico inglês Stephen
Hawking chegou a propor:
<< No BIG CRUNCH, o tempo também
voltaria invertendo o seu sentido. Como um filme passado de trás para frente,
as pessoas ressuscitariam, os velhos ficariam jovens até se tornarem embriões
>>.
Diante desses dados o convite reflexivo é:
“Será que não chegou o momento de abandonar
os preconceitos, e rever os conceitos”?
“Será que não é o momento das pessoas do lado
religioso diminuir a busca por milagres deixando as praticas místicas, e as do lado
cientifico esquecer um pouco as criticas se despindo do ceticismo cego?”
“Será que não é o momento adequado para ambas
as partes olharem para a BÍBLIA com outros olhos?”
PENSEM NISSO!
. Obs: este artigo foi originariamente publicado
no jornal VALOR AMBIENTAL, em março de
2010.
Por Fabio S. Faria.
ficou show pq vc soube expressar muito bem a informação com o objetiva no que vc queria informar parabéns
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