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domingo, 19 de junho de 2011

A IGREJA E A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL = TERCEIRA PARTE

Por uma questão de estética esta terceira parte será subdividida em duas outras em postagens separadas.

Iª = Cuidar do ambiente que envolve o ser humano, deve ser: Um pressuposto soteriológico e escatológico para a igreja.
          [ reprodução do artigo "a igreja e o meio ambiente" do pastor André Santos de Almeida  "Comunidade Batista Vida Plena" de Angra dos Reis - RJ  em 01 de Fevereiro de 2010 ].

A historia da salvação se inicia com a criação. Deus viu tudo que tinha feito e disse que tudo quanto criou era muito bom. A vida era plena e satisfeita em Deus. Não havia necessidade de nada.
Como consequencia da queda no pecado a morte entrou no mundo. Morte é separação, término da vida. A queda trouxe separação entre Deus e o ser humano, do ser humano com o seu semelhante e do ser humano com o restante da criação.
Esta separação é facilmente percebida no mundo através da destruição da natureza, pela poluição das águas, da terra e do ar; pela extinção de várias espécies de animais; pela exploração incessante das fontes de energia natural que estão se esgotando. Enfim, tudo de ruim que vem acontecendo com a natureza é reflexo da condição humana de pecado e seu estado de morte em relação à natureza.
Mas a separação e o estado de morte do homem para com a natureza tem sua solução através da redenção em Jesus. E, no processo de redenção do ser humano, Jesus utiliza duas figuras terrenas para consolar e estimular o homem a ir para o "céu":

1- A figura do paraíso: "hoje estarás comigo no paraíso" (Lucas 23.43). O "céu" de Jesus é o jardim do Éden com as portas abertas. Com o pecado Deus expulsou o homem do jardim, com a redenção Deus recebe de volta o homem no jardim.
2-A figura da cidade. Na visão final de João o jardim se tornou uma praça da Nova Jerusalém, onde a árvore da vida está no meio e suas folhas curam os povos (Apoc 21.1a 5). Jesus é a porta de entrada para o jardim, ou, a praça da nova cidade.

<<< O QUE ISSO IMPLICA? --- Implica que hoje os redimidos devem também anunciar aos não redimidos a mesma coisa. E isso se fará também através da preservação de toda a natureza, seja ela nativa ou ornamental; esteja ela nas florestas ou nas praças das cidades, pois ela expressa o projeto final de Deus.
Três atitudes devem ser tomadas pela igreja em relação a tudo isso:
a- Deve entrar de cabeça na luta pela preservação da natureza e do planeta.
b- Deve incluir em sua soteriologia e escatologia a imagem do paraíso restaurado, ou seja entender "novos céus e nova terra" como o céu e terra onde os redimidos irão morar sem a presença destruidora do pecado.
c-Deve orientar os crentes a uma nova ética ambiental e se tornar a primeira a participar das discussões sobre o meio ambiente.
                 
  "NÃO SE ENVOLVER NESTA CAUSA É BURRICE E DESOBEDIÊNCIA AO CHAMADO REDENTOR DE JESUS"

É A IGREJA QUE TEM UMA NOVA ÓTICA DA CRIAÇÃO.

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